domingo, 25 de novembro de 2012


Qual a melhor maneira de lidar em sala de aula com situações-limite?

"Conhecer bem a criança é o primeiro passo. Outra ação igualmente importante é envolver os demais professores e funcionários da escola, além dos colegas de classe, em ações que a ajudem a se organizar. Com a atenção de todos, é mais fácil incluí-la na rotina.

Para enfrentar momentos que fogem da rotina, o caminho é compreender que as crianças têm características específicas e procurar conhecer bem cada uma delas.
Pode existir situações que as crianças  começam a gritar. "A atitude mais acertada, nesse caso, é esperar que a criança se organize novamente e retome o que estava fazendo. Quanto mais gente houver em volta dela, mais aflita ela ficará." Nesses momentos, é importante dar a ela uma atenção individual. Outro educador deve acompanhar a turma na realização da atividade até que o professor retorne com a criança para a sala.

"Conseguir junto à Secretaria de Educação a diminuição do número de alunos na sala e um educador auxiliar é um apoio fundamental. Esses recursos permitem atender não só os alunos que têm deficiência mas também toda a turma de maneira mais efetiva’’Buscar soluções conjuntas, com os demais professores e gestores, é o melhor caminho. “Assim, a escola pode obter os materiais necessários e cursos de formação junto à Secretaria de Educação, ao MEC ou a outras entidades da área que existam na cidade.” e Conversar com a equipe gestora para verificar o que pode ser resolvido pela escola e o que precisa ser solicitado à rede são os primeiros passos Para melhorar sua atuação, a escola tem que  buscar  alternativas.A troca de informações deve ser diária. Sempre que surgia uma dúvida ou necessidade em sala, levava para a responsável  e, juntos,  devemos pensar  em soluções. Dessa forma, o progresso das crianças se intensifica e a avaliação se aprimora." 



Como a tecnologia pode melhorar a aprendizagem de alunos com deficiência?

"A tecnologia pode ser uma grande parceira no processo de inclusão. Se planejada conjuntamente entre os professores e gestores, de acordo com as necessidades de cada aluno, ela amplia a possibilidade de ele realizar as atividades propostas em sala."

Existem inúmeros materiais que podem auxiliar o aluno. Desde um lápis adaptado até um software, tudo é tecnologia. O desafio é descobrir o que existe ou pode ser criado para beneficiar cada criança. A comunicação por imagens é o meio utilizado pelos professores para trabalhar os conteúdos com  alunos surdos. 

Em parceria com os professores e uma auxiliar, temos que utilizar um software que facilita a seleção e a padronização de imagens de acordo com os conhecimentos do garoto e o assunto a ser trabalhado. As figuras são colocadas em um vocalizador - aparelho que emite voz gravada ou sintetizada -, que permite que os demais estudantes e o professor ouçam as respostas dele. "São grandes os avanços em relação à rotina e ele já consegue trabalhar em grupo." 

Com base nisso, o professor seleciona imagens adequadas ao que será trabalhado. Esse profissional é sempre o mais indicado para pensar em novos recursos, que pode ser testada no contraturno e, depois de comprovada sua eficácia, demonstrado para o professor da sala. "A busca por essas tecnologias é um trabalho individualizado, que se baseia no cotidiano do aluno e no que ele demanda ao longo do tempo em que está na escola".

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