domingo, 25 de novembro de 2012


ESTATÍSTICAS
Levantamento das situações que efetivamente vem comprometendo a inclusão das pessoas com síndrome de Down e outras deficiências intelectuais nas classes comuns do ensino regular. O gráfico abaixo demonstra os resultados obtidos na enquete.



A – Grande parte das escolas não comportam e nem educam para o respeito à diversidade. 14%
B – No Brasil, não se oferece aos professores formação adequada para abordar a inclusão. 13%
C – A falta de qualidade para atender inclusive os alunos que não tem deficiência. 12%
D – Há professores que não tem confiança em sua capacidade real de aprendizado e desenvolvimento. 12%

E – Há professores e escolas que tem medo da responsabilidade de ensinar os alunos. 12%
F – Os professores não estão preparados para educar alunos com deficiência intelectual. 11%
G – Há crianças que são superprotegidas pela família e não tem autonomia. 7%
H – Os alunos poderão ser vítimas de preconceito e bullying. 6%
I – A crença de que as escolas podem escolher os alunos que querem matricular. 5%
J – Os alunos não tem condições de acompanhar a turma. 2%
L – A idade mental dos alunos não corresponde à idade dos colegas. 2%
M – As crianças com síndrome de Down e outras deficiências aprendem melhor entre seus iguais e classes especiais. 2%
N – Os alunos não aprendem. <1%>

Qual a melhor maneira de lidar em sala de aula com situações-limite?

"Conhecer bem a criança é o primeiro passo. Outra ação igualmente importante é envolver os demais professores e funcionários da escola, além dos colegas de classe, em ações que a ajudem a se organizar. Com a atenção de todos, é mais fácil incluí-la na rotina.

Para enfrentar momentos que fogem da rotina, o caminho é compreender que as crianças têm características específicas e procurar conhecer bem cada uma delas.
Pode existir situações que as crianças  começam a gritar. "A atitude mais acertada, nesse caso, é esperar que a criança se organize novamente e retome o que estava fazendo. Quanto mais gente houver em volta dela, mais aflita ela ficará." Nesses momentos, é importante dar a ela uma atenção individual. Outro educador deve acompanhar a turma na realização da atividade até que o professor retorne com a criança para a sala.

"Conseguir junto à Secretaria de Educação a diminuição do número de alunos na sala e um educador auxiliar é um apoio fundamental. Esses recursos permitem atender não só os alunos que têm deficiência mas também toda a turma de maneira mais efetiva’’Buscar soluções conjuntas, com os demais professores e gestores, é o melhor caminho. “Assim, a escola pode obter os materiais necessários e cursos de formação junto à Secretaria de Educação, ao MEC ou a outras entidades da área que existam na cidade.” e Conversar com a equipe gestora para verificar o que pode ser resolvido pela escola e o que precisa ser solicitado à rede são os primeiros passos Para melhorar sua atuação, a escola tem que  buscar  alternativas.A troca de informações deve ser diária. Sempre que surgia uma dúvida ou necessidade em sala, levava para a responsável  e, juntos,  devemos pensar  em soluções. Dessa forma, o progresso das crianças se intensifica e a avaliação se aprimora." 



Como a tecnologia pode melhorar a aprendizagem de alunos com deficiência?

"A tecnologia pode ser uma grande parceira no processo de inclusão. Se planejada conjuntamente entre os professores e gestores, de acordo com as necessidades de cada aluno, ela amplia a possibilidade de ele realizar as atividades propostas em sala."

Existem inúmeros materiais que podem auxiliar o aluno. Desde um lápis adaptado até um software, tudo é tecnologia. O desafio é descobrir o que existe ou pode ser criado para beneficiar cada criança. A comunicação por imagens é o meio utilizado pelos professores para trabalhar os conteúdos com  alunos surdos. 

Em parceria com os professores e uma auxiliar, temos que utilizar um software que facilita a seleção e a padronização de imagens de acordo com os conhecimentos do garoto e o assunto a ser trabalhado. As figuras são colocadas em um vocalizador - aparelho que emite voz gravada ou sintetizada -, que permite que os demais estudantes e o professor ouçam as respostas dele. "São grandes os avanços em relação à rotina e ele já consegue trabalhar em grupo." 

Com base nisso, o professor seleciona imagens adequadas ao que será trabalhado. Esse profissional é sempre o mais indicado para pensar em novos recursos, que pode ser testada no contraturno e, depois de comprovada sua eficácia, demonstrado para o professor da sala. "A busca por essas tecnologias é um trabalho individualizado, que se baseia no cotidiano do aluno e no que ele demanda ao longo do tempo em que está na escola".

Esportes para deficientes

 Para portadores de deficiências físicas, o esporte adaptado teve início oficialmente após a Segunda Guerra Mundial, quando muitos soldados voltavam para casa mutilados.


                                     Paralímpiadas  


  As Paralimpíadas são o equivalente das Olimpíadas tradicionais, porém ocorre a participação somente de atletas com deficiências físicas e sensoriais (exemplos: amputações, cegueira e paralisia cerebral) e deficientes intelectuais. 


  As modalidades são adaptadas (tempo, quadras, equipamentos, pistas) às necessidades físicas dos atletas. Esse ano os Jogos Paralímpicos ocorreram em Londres (Inglaterra).Foram esperados mais de cinco mil atletas de 150 países, 
inclusive do Brasil, que será sede na próxima 
edição em 2016.

                     O atleta sul-africano Oscar Pistorius.

Quadro de medalhas dos jogos de 2012:


 Ordem 
País
Medalha de ouro
Medalha de prata
Medalha de bronze
Medals Paralympics.svg
1
95
71
65
231
2
36
39
27
102
3
34
43
43
120
5
32
24
28
84
4
32
22
30
84
6
31
29
37
97
7
21
14
8
43
8
18
26
22
66
9
14
12
9
35
10
10
10
19
39

                                Parapan-americanos

   Os jogos Parapan-americanos são um evento multidesportivo para pessoas com deficiência.Os jogos foram formalizados em 1999 no México .São realizados de quatro em quatro anos, sempre um ano antes dos Jogos Paralímpicos.


 A edição de 2007 teve sede à cidade do Rio de Janeiro. E a próxima edição será em 2015 em Toronto no Canadá.

Quadro de medalhas dos jogos de 2011 em Guadajara no México:


   Estes jogos mostram que, apesar da deficiência física, estas pessoas conseguem se dedicar aos esportes em nível profissional. É um exemplo de integração e inclusão social e esportiva para pessoas com deficiência.  Além de amplificar o turismo, também gera novas oportunidades de emprego.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

PROJETO PESCAR

História

A história do Projeto Pescar iniciou em 1976, quando o empresário Geraldo Linck (1927-1998) presenciou  um menino assaltando um idoso e, chocado ao ver a agilidade e o vigor do jovem contra a fragilidade da vitima, resolveu fazer algo para mudar aquela situação de violência.
Inspirado pelo provérbio chinês “Se quiseres matar a fome de alguém dá-lhe um peixe. Mas, se quiseres que ele nunca mais passe fome, ensina-o a pescar”, Linck abriu as portas da sua empresa para que 15 jovens em vulnerabilidade social, aprendessem uma profissão.
Ele montou uma sala e ensinou o curso de Mecânica Automotiva, para jovens selecionados nas comunidades do entorno da Linck S. A. Estava criada a primeira Unidade Projeto Pescar, na época “Escola Técnica Linck”.
Primeira turma de jovens da Escola Técnica Linck, de Porto Alegre, com o orientador Jair Finke.
Os resultados alcançados com as primeiras turmas chamaram a atenção de organizações socialmente responsáveis e, em 1988 foi implantado o Projeto Pescar em outras empresas.
A semente da multiplicação de uma experiência local em escala nacional é lançada.
Com a adesão de diversas empresas e instituições, em 1995 o Projeto Pescar passou a ser administrado pela Fundação Projeto Pescar e evolui para uma Rede, que já foi responsável pela formação de mais de 19.511 jovens. Com sede em Porto Alegre(RS), e cinco escritórios regionais (nos estados de SP, RJ, PR, SC, NO), a entidade disponibiliza cursos de Iniciação Profissional. A capacitação, com a aprendizagem básica para o exercício de uma profissão, tem foco no desenvolvimento pessoal e profissional de adolescentes, com idades entre 16 e 19 anos, e reverte o quadro da baixa qualificação da mão de obra para as vagas existentes e da dificuldade de ingresso desta importante parcela da população no mercado de trabalho.


JOVEM APRENDIZ

Mercado de trabalho

Relacionados
Aprendiz
Tornar-se um aprendiz é uma boa oportunidade para os jovens brasileiros que buscam formação técnico-profissional e, ao mesmo tempo, uma chance para ingressar no mercado de trabalho. De acordo com a legislação brasileira, jovens de 14 a 24 anos que estejam cursando ou já tenham concluído o ensino médio podem ser contratados em um regime especial de trabalho, que garante os mesmos direitos dos demais trabalhadores e também uma formação profissional, oferecida em instituição de ensino conveniada com a empresa.
Raquel Camargo/SMABCAmpliar

  • Lei da Aprendizagem estabelece que a jornada de trabalho dos aprendizes não deve ser superior a seis horas diárias
O aprendiz que não tenha concluído o ensino médio deve ter, ainda, tempo para frequentar a escola regular. Para isso, a Lei da Aprendizagem estabelece que a jornada de trabalho dos aprendizes não deve ser superior a seis horas diárias. Os jovens que já tenham completado o ensino fundamental podem cumprir jornada de oito horas por dia, desde que nestas estejam incluídas as horas dedicadas à aprendizagem teórica.
Os cursos profissionalizantes podem ser oferecidos por meio das escolas do Sistema S, escolas técnicas ou de ONGs que tenham por objetivos a assistência ao adolescente e à educação profissional, e que sejam devidamente registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente da cidade e no Cadastro Nacional de Aprendizagem do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Os jovens podem ser contratados como aprendizes por um período máximo de dois anos ou até que completem 24 anos. O contrato de aprendizagem é assinado diretamente pela empresa contratante ou supletivamente pela ONG por celebração de contrato com o estabelecimento, que além do curso profissionalizante assume a condição de empregador.
O contrato é registrado na Carteira de Trabalho e garante todos os direitos trabalhistas e previdenciários: 13º salário, recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, vale-transporte e férias – que devem sempre coincidir com o período de férias escolares para menores de dezoito anos.
A lei ainda garante o pagamento do salário mínimo/hora (que é o valor do mínimo proporcional ao número de horas de trabalho previstas no contrato) aos aprendizes. As empresas, no entanto, podem oferecer outros valores, compatíveis com sua política salarial.
A regulamentação da Lei da Aprendizagem, feita pelo Decreto 5.598/2005, estabelece que empresas públicas e privadas de médio e grande porte devem ter em seus quadros de funcionários, excluídas funções que demandem, para o seu exercício, habilitação profissional de nível técnico ou superior, ou de direção, chefia, gerência ou confiança, entre 5% e 15% de aprendizes. Dessa forma, garante-se a oferta regular de vagas de trabalho e oportunidades de formação profissional para os jovens e adolescentes.
Diversas empresas mantêm programas especiais de contratação de aprendizes. Os Correios, por exemplo, já contrataram 3,7 mil adolescentes em todo o Brasil. A jovem Thábata Ellen do Nascimento Manhiça, de 16 anos e moradora de Taguatinga (DF), é uma delas. Selecionada por meio de concurso, ela trabalha na Gerência de Saúde Diretoria Regional dos Correios em Brasília e participa do curso de Auxiliar Administrativo do Senai. “Estou muito feliz por trabalhar com pessoas extremamente inteligentes e que fazem de tudo para que eu e os outros três jovens aprendizes nos sintamos em casa”.
Os aprendizes dos Correios foram contratados por um período de dois anos, com jornada de 20 horas semanais, das quais oito são dedicadas à formação técnico-profissional. “Como empresa pública presente em todo o País, os Correios estão a serviço da população brasileira, atuando na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva”, diz Wagner Pinheiro de Oliveira, presidente dos Correios. “A ECT sempre será parceira e promotora de políticas públicas que tragam avanços sociais ao Brasil.”
Fontes:
Lei da Aprendizagem
Decreto 5.598/2005

http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao

Se amarmos as coisas, qualificando-as como se fossem únicas, a vida fica mais alegre.


Bom,  no dia 1º de novembro , em uma tarde de sol, foi-me encaminhada uma grande missão, visitar a escolinha Pinguinho de Gente, na qual uma pessoa muito especial  estaria lá disposta a sorrir pra mim.
  Logo que cheguei fui recebida pela Rose, avó de Rafa. Após fui encaminhada ao berçário onde havia 9 crianças, entre elas uma em especial, como diria sua avó a mais bonita!
      Rafael Eugênio um menino tão lindo que com apenas 1 ano e 8 meses de idade  me cativou com seu olhar. Fiquei o observando durante um longo período, um momento muito gostoso no qual foi difícil me despedir.
    Como nosso blog fala sobre inclusão social eu tinha que relatar sobre isso, mas confesso que é um pouco difícil adaptar o pensamento de inclusão social com o Rafa, um bebê tão doce e tão amado pela família, que quase esqueço que Rafael nasceu com Trissomia do cromossomo 21 que é um distúrbio genético causado pela presença de um cromossomo 21 extra total ou parcialmente, como conhecido por Síndrome de Down.
     Sua mamãe Aline, relatou que no começo,  foi difícil, descobriu só após o parto. Mas hoje quando olho nos seus olhos nem consigo ver esse medo e só um amor genuíno, sua mãe Rose a avó de Rafinha , essa tem um imã com ele, sabe quando uma pessoa olha para outra com a intenção de te fechar numa caixinha só pra ela? rsrsrs
    É assim que a vovó coruja olha para ele com amor e proteção mais uma proteção com um preparo para a luta. Ela não relutou quando soube que rafinha possuía Down, pelo contrario vestiu a camisa e foi a luta, nesse momento ao vê-la com esse amor sincero protetor e ao mesmo tempo de encorajamento me lembro da frase de Charles Chaplin :
"Não devemos ter medo dos confrontos... até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas".
  Com certeza Rafa é uma estrela em sua família, acima da diferença das dificuldades da vulnerabilidade, ele veio como um feixe de luz, não só para sua família pensar sobre a vida, sobre a fragilidade, mas que todos nós pensássemos que não somos imunes as dificuldades as diferenças, mas se tivermos força de vontade se amarmos as coisas qualificando-as como se fossem únicas a vida fica mais alegre.