A legislação é explícita, quanto à obrigatoriedade em acolher e matricular todos os alunos, independente de suas necessidades ou diferenças.
Segundo o Censo Escolar 2010, existem mais de 500 mil estudantes com deficiência física ou mental nas escolas públicas do País. Entre eles, os números de inclusão parecem ser promissores: 85% estudam em colégios regulares. Porém, apenas 30% das escolas de ensino médio e 12% das de séries iniciais estão preparadas fisicamente para recebê-los. Além disso, muitas vezes, professores e funcionários não estão preparados para lidar com as diferenças e educar os demais alunos para a inclusão social.
Mas em uma pesquisa feita com a pedagoga Priscila Pereira Boy, mestre em Ciência da Educação, os professores precisam sim estar preparados para educar os demais alunos para a convivência com a diferença em ambiente de estudo.
Mas principal questão é o preconceito, que hoje tomou forma de piedade. "Olhamos pessoas com deficiência e achamos que elas devem ser umas coitadinhas. Achamos também que estamos fazendo uma grande caridade aceitando estas pessoas no nosso meio, no nosso convívio. Isto ocorre porque fomos educados em uma sociedade que não aceita erros. Pois bem, chegamos ao século XXI. Há espaço para todos. Há leis que obrigam as escolas a aceitar pessoas diferentes, obrigam as empresas a contratar pessoas com necessidades especiais. Agora, querendo ou não, temos que conviver com as diferenças” referindo-se A Lei Federal nº 7.853, que garante os direitos às pessoas portadoras de deficiência.
Curiosidades:
O curso intitulado "Identificando e atendendo o aluno com deficiência intelectual em suas necessidades especiais em sala de aula" tem um módulo de 40 horas de duração e é ministrado por uma equipe multiprofissional da Avape.
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